domingo, 8 de outubro de 2017

Como escolher o Restaurante com opção vegetariana

Talvez esta questão seja mais difícil para quem me acompanha e come carne, do que para quem é vegetariano, afinal de contas eu só não como carne, aprecio quase todos os acompanhamentos. Os restaurantes estão começando a se preocupar em oferecer opções vegetarianas, alguns já indicam no próprio cardápio (VEG), o que facilita, e muito a minha escolha (adoro "decorar" o cardápio e ver tudo que tem, já demoro normalmente). 
Se vamos a uma pizzaria, geralmente pedimos meio a meio, dois sabores, então assim fica fácil, uma parte pode ser só de queijo, ou de alguma verdura (rúcula, escarola), ou até mesmo legumes (brócolis, milho), sem contar os famosos cogumelos (champignon, shimeji), entre outras, se pararmos pra pensar, tem mais opções pra mim, do que pros outros, uma mais gostosa que a outra. Se a opção for um restaurante japonês: temos muitas variedades, até mesmo sem peixe, sem problemas. Agora numa Churrascaria, também é possível comer sem carne, a maioria tem pista fria, com diversas opções de saladas, legumes, etc...você pode até negociar o preço e não pagar pelo rodízio. Em se tratando de Bares, geralmente é um tira gosto, uma porção mais simples, que certamente vai ter alguma opção sem carne, ou até mesmo os acompanhamentos da carne, irão lhe atender, o máximo que pode acontecer, é pedir duas porções, que atendam aos diversos paladares. O que mais importa nesta questão, é a harmonia de um bate papo gostoso, com companhias que nos fazem bem.
No próximo post, vou falar sobre como se virar para comer durante viagens.

domingo, 17 de setembro de 2017

Como cozinho para quem não é vegetariano...

Sou a única em casa que não come carne. Então como decido o cardápio?
Comigo tudo aconteceu naturalmente, o fato de deixar de comer carne, jamais pensei em "sacrificar" minha família ou mesmo ficar com os tais discursos e críticas , enfim, nunca deixei de cozinhar carne pra minha filha ou meu marido e até mesmo os parentes ou amigos que vêm comer conosco. Penso que não posso impor meu estilo de alimentação, mesmo que seja na minha própria casa, afinal de contas, quando nos reunimos para comemorar, sempre é em volta da mesa, como próprio nome diz: COMEmorar... muitas vezes eu mesma decido o cardápio, faço, provo, sirvo e todos elogiam o tempero, sempre falo que fiz com AMOR, taí um ingrediente que não pode faltar no preparo de uma boa refeição. Penso no limite do meu próximo e o respeito, assim como eles também respeitam minha opção.
A principal questão é que além da carne, sempre terá uma salada e alguns legumes como acompanhamento, sabe que já aconteceram algumas vezes de deixarem a carne de lado e só comerem os acompanhamentos, isso se dá naturalmente e com certeza a alimentação é muito mais completa. Afinal de contas, tem muita gente que só come a carne e despreza totalmente a entrada e as guarnições, que na maioria das vezes são verduras, legumes e vegetais.
Para mim, não há sacrifício nem sofrimento, ao contrário, o prazer de comer e de sentar à mesa com aqueles que a gente gosta é um momento único e importantíssimo em nossas vidas, aproveite-o!
OBS.: veja a história de LISA SIMPSON, quando resolveu parar de comer carne: "Lisa, the vegetarian"- O episódio original foi transmitido nos Estados Unidos em 08 de Outubro de 1.995. O ápice acontece quando Homer decide organizar um churrasco, Lisa é contrária e é ridicularizada quando propõe aos convidados um menu vegetariano.
Na próxima semana vou contar como é escolher nos restaurantes algo equilibrado que atenda a todos.

domingo, 10 de setembro de 2017

Como parei de comer carne...

Há 10 anos parei de comer carne. Comigo foi um processo bastante lento e muito gradativo, primeiro parei com a carne de porco, depois a carne de vaca, chegando ao frango e por último os embutidos. Não comia muito peixe, mas a partir daí, passei a apreciá-lo em minha alimentação.
Quero contar como foi cada processo:
CARNE SUÍNA: Comecei sentir um gosto muito forte, apesar do cheiro ainda me atrair, ao colocar a carne na boca, tinha uma sensação estranha, parece que me via dentro de um chiqueiro, nada contra o porco, afinal é o habitat natural dele.
CARNE BOVINA: Passados alguns meses, não tinha o mesmo paladar para bifes, mesmo acebolados, que eu adorava, com aquele caldinho misturado no arroz. Mas ainda continuei com carnes com molho, moída ou de panela, mas na verdade eu acabava comendo mais os acompanhamentos, do que a própria carne. Ainda apreciava um churrasquinho com a carne mais suculenta e uma linguicinha tostadinha, mas sempre comi pouco nesses eventos. Sempre adorei fígado de boi, até que um dia, quando estava limpando e temperando, simplesmente me deu um mal estar, que girou tudo e quase caí, não entendi o motivo, mas não consegui comer depois de pronto. Quando percebi, não comia mais nenhum tipo de carne bovina.
CARNE DE FRANGO: Uns dos meus preferidos era frango ao molho pardo, sabe aquele que mistura o sangue no preparo? Com um arroz branco e uma farofinha, era tudo de bom, os miúdos então, que delícia. Mas comecei a ter uma sensação de estar comendo frango vivo, sabe quando colocam água quente para tirar as penas? Aquele cheiro, me dava até enjôo. Agora entendia que um dos desejos que tive, quando fiquei grávida, foi de moela com fígado de galinha, feitos em forma de molho, pedi pra minha mãe fazer e quando destampei a panela e senti aquele cheiro, náuseas e mais náuseas (isto faz quase 20 anos), talvez já estava entrando no processo de eliminar a carne da minha alimentação. Queria comer estrogonofe, mas na verdade só pegava o caldinho com a batata palha, mesmo assim, sentia depois meu estômago pesado. Quando vi, já tinha eliminado frango também.
EMBUTIDOS: Foram os últimos a saírem do meu cardápio, sempre adorei calabresa e bacon, e também a salsicha num cachorro quente. Mas todos eles, me faziam lembrar do tal boi e porco vivos, aquilo parece que crescia na minha boca e passei a não conseguir engolir.
PEIXE: Não gostava muito de peixe, mas por incrível que pareça, quando tirei a carne da minha alimentação, o peixe entrou naturalmente, como se fosse um complemento. Fui conhecer a comida japonesa (peixe cru) e passei a comer ao menos 1 vez por semana salmão e atum.
Me questionava o por quê disso tudo, pra mim não era dó do animal, ou qualquer outra questão ambiental, simplesmente fui perdendo o paladar, me lembro que fazia um curso no sábado, e ao menos uns 2 dias antes, sugeriam não ingerir carne, talvez a questão de ir diminuindo os dias em que me alimentava com carne, facilitou ainda mais o processo. Um belo dia, peguei uma revista VEJA, em que trazia na capa a questão do vegetarianismo, exatamente com a pergunta que eu me fazia: "Por que as pessoas param de comer carne..." Exatamente ali, encontrei a resposta, parte da matéria falava sobre a energia de sofrimento do animal quando vai para o abate, eu me emocionei e entendi que era justamente aquele sentimento que tinha quando eu comia carne. Parece não ter sentido para muitos, mas para mim, fez toda a diferença.
No próximo texto, falarei sobre a questão de cozinhar para minha família, sem a dieta vegetariana. Até a próxima semana!



sábado, 12 de agosto de 2017

Vegetarianismo

"...Você não pode forçar uma pessoa a se tornar vegetariana, isso é um fenômeno natural...."
Sri Prem Baba.
Comigo aconteceu naturalmente e até me questionava o porquê, foi um processo muito gradativo, sem sofrimento e sem sacrifício. Quero aqui relatar algumas passagens deste período e também como concilio hoje a minha alimentação com a família, pois sou a única vegetariana em casa.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

domingo, 24 de julho de 2016

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Aurora


Só há um caminho para a felicidade (que isso esteja presente no teu espírito desde a aurora, dia e noite): é renunciar às coisas que não dependem da nossa vontade.(Epiteto)

Despertar

Bora iniciar um NOVO CICLO, muito mais amplo, falando não só de alimentação mas também de meditação, gratidão e perdão. Inspiração e insight...